Casa da Tuka
 

21 de set. de 2003

Continuando os clichês do cinema

Este sim é assunto para muito e muitos posts, mas vou parar aqui, na parte dois, senão também viro clichê...

A guerra do Vietnã. Todo mundo está careca de saber que os americanos voltaram com o rabinho entre as pernas desta guerra. Todo mundo está careca de saber que aqueles túneis todos que os vietnamitas construíram foi uma puta idéia. Todo mundo está careca de saber que nenhum americano até hoje engoliu aquela derrota. E que também ainda não cansaram de tentar provar ao mundo que deve ter havido algum engano porque não conseguem admitir a idéia de não terem ganho. Acho que existem mais de mil filmes que retratam a versão americana de como tudo aconteceu. Quem é que quer saber afinal? Só importa mesmo é que eles perderam e ponto. Americanos: parem de encher as prateleiras das locadoras com filmes que mostram o que vocês gostariam que tivesse sido, que coisa! E meu marido adora filme de guerra. Tá vendo? Nem tudo é perfeito...

Todo mundo que eu conheço, já viu pelo menos um filme que conta uma história parecida: Uma menina estudiosa, de óculos, roupas largas, cabelos presos e um garoto popular, bonitão, etc... Um dia, os amigos do cara estão falando sobre mulheres. Aquele papo de quem come mais, e um deles aposta com o bonitão que ele seria incapaz de levar a tal guriazinha de óculos para a cama. Dai segue a "trama": ele conquista a moça, ela acaba soltando o cabelo e tirando os óculos e todos descobrem o quanto ela é bonita. Ela está apaixonada mas descobre da aposta. Nesta altura o bonitão que também gosta dela, sofre para provar que o lance da aposta não tem mais nada a ver. Final feliz...

Catástrofe. Americano adora uma... Veja se não estou certa: Sempre tem um meteoro, um vulcão, um terremoto ou um furacão que vai matar muita. A idéia é básica (anote para o caso de você resolver fazer um filme assim um dia). Coloque um casal de atores já no auge de seus 40 anos, eles estão se separando na história. Se eles forem alguém como Hellen Hunt e o cara que faz o 007, melhor. Coloque um cachorro fofo. Pronto, você já tem a história. Veja lá: O casal se une e descobre que se ama quando um dos dois quase morre com o meteoro/furacão/tufão ou qualquer coisa assim... O Cachorro dá o toque especial - quando todo mundo pensa que ele morreu com a explosão/ventania/lavas em chama, ele late e corre desengonçado para os donos - o público viiiiiiibra! Viu? É fácil!

Em um filme de ação sobram tiros para tudo quanto é lado. Metralhadoras potentes, bombas que explodem, pancadaria solta. O mocinho sempre bate mais e só leva alguns socos. Os tiros que ele dispara matam dezenas de bandidões ao mesmo tempo e nenhum pega nele, nem de raspão...

A vingança. Americano adora filminhos de vingança. O finado Charles Bronson fez dezenas deles. Acompanhe o raciocínio: Um policial bonzão coloca um bandido na cadeia. Anos depois ele escapa e volta para se vingar na família do tira. Sequestra a mulher a filhinha e fica ameaçando estourar os miolos das duas. O policial então passa o filme todo arranjando um jeito de encontrar o cativeiro e matar o bandido. Claro que ele acha né? Básico! Também existe a vingança ao contrário: um bandido que mata a família do policial e o filme já começa com o ele lembrando do carro que explodiu e levou sua família pelos ares (o bandido malvado colocou uma bomba...) - daí o restoé o mesmo de sempre... Você sabe né?

Assassinos em série. Um maluco psicopata anda tocando horror cortando os pedacinhos de pessoas que ele encontra no caminho. Ele adora aparecer e se vangloria por que a polícia não faz nem idéia de quem ele é, então manda cartinhas com dicas e pistas dos seus próximos crimes. Uma policial gostosa começa a investigar e aos poucos descobre quem é e arranja um jeito de pegá-lo. Até que isso aconteça, muito suspense e cenas de ação enfeitam o filme...

Postado por Tuka *

Leia antes de usar
Desde 15 de janeiro de 2002 uma jornalista nonsense escreve desembestada no blog que chama carinhosamente de sua Casa.

Aqui têm besteiras demais, coisas inúteis demais, enfim, tudo o que nem precisava ser dito, muito menos escrito.

Obviamente, qualquer semelhança com a realidade é única e exclusivamente uma opção da autora.

Assim como o direito de escrever
o que bem entender, claro!


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