Casa da Tuka
 

1 de out. de 2003


Este texto escrevi para um site de anos 80 - mas já que o texto é meu, nada mais justo que estar aqui na Casa também...

MODA É TRASH!!

Moda é uma coisa instável, mutante. O que é bonito hoje não demora muito e fica absurdamente feio a ponto de olharmos esquisito para quem se atreve a vestir o que é considerado "demodê". Tem coisa mais trash que isso? Claro que não. Um dia foi moda usar a sandalinha da Xuxa, hoje existe a da Sandy, da Eliana - Xuxa é coisa ultrapassada... Um dia foi legal sair por aí com adesivo colorido colado no tênis. Uma época foi "cool" usar tules no cabelo imitando a Madonna. A calça boca de sino já foi ressuscitada uma porção de vezes e agora é brega de novo. A "Alpargata" já foi mania, assim como o batom "Boka-Loka" e o gel "New Wave" com purpurinas coloridas. Enfim, veja aí abaixo se você se identifica com as coisas que já foram moda um dia:

Saia balonê - Era legal e bacana que as mocinhas "antenadas" no mundo fashion andassem por aí desfilando sainhas que mais pareciam aquelas bolas gigantes que antes vendiam nos parques. Ridículo, porém fazia a felicidade de quem era considerada "tábua" - ajudava a disfarçar e bastante...

Mangas bufantes - Não existia baile de formatura ou catequese em que não aparecessem dezenas de meninas exibindo ombros gigantes. O vestido não estava completo enquanto a costureira não aumentasse o máximo possível a manga do vestido da formanda. Quanto mais bufante melhor, este era o lema!

Calça bag ou semi-bag - Era feia mas estava na moda. Isso bastava para que todo mundo usasse. O interessante é que havia todo um ritual do diálogo que rolava entre as pessoas em relação à tal calça bag: "Calça bag ou semi-bag esta sua?" Daí a pessoa respondia... Como a semi- bag veio depois e era novidade, ninguém respondia que a calça que estava usando era simplesmente a "bag", a resposta sempre era semi-bag, claro...

Vestido Trapézio - É gente, existiu um dia em que foi chique andar por aí parecendo uma capa de botijão de gás. As mocinhas adoravam usar seus vestidos trapézios floridinhos e ostentá-los a quem não os tinha...

Roupa de cores fluorescentes - Atire a primeira pedra quem um dia não ousou sair de casa vestido com algo verde-limão, por exemplo. Sim teve um dia que isso foi legal. Eu mesma tinha uma blusinha frente única desta cor que quando eu vestia me achava a "última bolacha do pacote"...

Tênis Le Cheval - Houve um tempo em que quem não tinha um tênis Lê Cheval era considerado "nada". Sim, isso mesmo: um nada. O legal e na moda era as meninas terem Lê Cheval cor de rosa (não importava se de cano alto ou baixo) e os meninos terem o azul.

Relógio de 7 pulseiras - Quem é que não lembra dos famosos relógios da Champion que nos permitiam combiná-los com todas as roupas que tínhamos no guarda-roupa? Eu ganhei um de natal mas fiquei frustrada quando percebi que não tinha nada fluorescente. Com que cor de pulseira eu poderia usar a minha blusinha verde-limão afinal?

Saias de lambada - Na época em que a lambada virou febre em nosso país, não demorou muito para que as roupas que os dançarinos usavam virassem mania. Eis que surge a "saia de lambada". Somente as mocinhas mais corajosas entraram nesta moda. Se a saia não fosse rodada o suficiente para que a bunda aparecesse quando elas dançassem, seria automaticamente abandonada no fundo do armário.

Ki-chute - Não existia menino que não tivesse o famoso e popularesco Ki-chute. Jogar bola era com ele, brincar na rua também. Aliás as mães já falavam antes dos moleques saírem de casa: "ô menino, não vai com este sapato aí não porque é de sair, calça o Ki-chute mesmo!" - e o menino obedecia...

Aguardem que logo logo aquela roupinha que você adora vai ser motivo de risada e usada como exemplo de algum texto chato sobre coisas bregas.
Beijos

Postado por Tuka *

Leia antes de usar
Desde 15 de janeiro de 2002 uma jornalista nonsense escreve desembestada no blog que chama carinhosamente de sua Casa.

Aqui têm besteiras demais, coisas inúteis demais, enfim, tudo o que nem precisava ser dito, muito menos escrito.

Obviamente, qualquer semelhança com a realidade é única e exclusivamente uma opção da autora.

Assim como o direito de escrever
o que bem entender, claro!


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