Casa da Tuka
 

15 de jun. de 2005

Era uma vez... O papel higiênico acabou...

Correu feito louca em plena hora do almoço no shopping.

Esbarrou em pelo menos sete pessoas que se arrastavam pelo caminho.

Uma criança se soltou das mãos da mãe e ela fez um salto digno de Daiane dos Santos para não arremessar o moleque longe.

Chegou vitoriosa ao banheiro. Se existia algo realmente terrível era estar apertada para ir ao banheiro.

Fila.

Não, se existia algo realmente terrível era fila para conseguir ir ao banheiro quando se está apertada.

Cinco pessoas em sua frente.

(Malditas).

Saiu uma, Entrou outra. Quatro agora.

Mais uma saiu.

(Aaaaaaaaaai! Andem logo!!!).

Duas na frente ainda.

Começou a pensar no Roberto Jefferson para ver se a vontade diminuía.

(Poxa, uma pessoa com um nome desses tem mesmo é que ser um mané. Não é possível que alguém em sã consciência tenha tido a coragem de colocar esse nome medonho no filho. Pior que Alberto Roberto!!!).

Enfim sua vez!

(Que delícia fazer xixi!!!! Posso até sentir a barriga diminuir!).

O telefone celular começa a berrar dentro de sua bolsa.

Resolveu atender.

- Oi menina! Tudo bem?
- flanflanflanflan...
- Né?
- Flanflanflanflan!
- Xixi! É!
- Flanflanflanflan?
- Não, no shopping!
- Flanflanflanflanflanflanflanflanflanflanflan
- Ta então. Tchau!

Guardou o celular e percebeu que estava com vontade de fazer cocô.

Como vontade de fazer cocô não era uma coisa comum para ela (era uma mulher entupida) resolveu ficar por ali mesmo.

Ficou feliz ao notar que sua barriga pareceu menor ainda depois do "número dois".

Olhou para o lado direito para pegar o papel higiênico e cadê????

Ficou desesperada!

(Meu Deus!! O que faço???)

Percebeu que o movimento estava intenso do lado de fora.

(Ai que vergonha! Vou ter que pedir para alguém).

Bateu na parede a sua direita do conjugado:

- Ô moça! Moça!
- Flanflanflan?
- Meu papel higiênico acabou. Será que você pode me dar um pouco do seu?
- Flanflanflan!
- Como assim, moça? Não tem o suficiente nem pra você?
- Flanflanflan!!!!
- Mas, moça. O caso é urgente! Eu fiz um número dois e você só xixi!!!
-Flanflanflanflanflanflanflanflan!!!
- Tá, tudo bem, Deus tá vendo! Deus tá vendo! Você vai ver só uma coisa!!

Então bateu na parede à sua esquerda do conjugado:

- Moça do céu! Me dá um pedaço do seu papel! Por favor...
- Flan!
- Ai moça, obrigada!

Abaixou para pegar e notou que era pouco. Amaldiçoou em pensamento todas a gerações da avarenta que lhe deu o tal papel:

- Moça, desculpe incomodar de novo. Mas é pouco esse aqui. Me arruma mais?

A mulher deu.

- Obrigada, viu moça. Que situação né? Vir ao banheiro e ficar assim mendigando papel higiênico para desconhecidos. Isso é muita humilhação né, moça?

- Moça?

A mulher ao lado tinha ido embora de fininho.

Saiu do conjugado olhando ao redor e morrendo de vergonha.

Foi lavar as mãos e notou que o sabonete líquido estava no final. Apertou umas três vezes e conseguiu um restinho.

(Shopping dos infernos!!! Shopping dos infernos!!!).

Lavou as mãos. Na hora de secá-las cadê o papel???

(Não acredito!!!!)

Enxugou as mãos na calça jeans e saiu do banheiro xingando.

(Shopping dos infernos!).

Postado por Tuka *

Leia antes de usar
Desde 15 de janeiro de 2002 uma jornalista nonsense escreve desembestada no blog que chama carinhosamente de sua Casa.

Aqui têm besteiras demais, coisas inúteis demais, enfim, tudo o que nem precisava ser dito, muito menos escrito.

Obviamente, qualquer semelhança com a realidade é única e exclusivamente uma opção da autora.

Assim como o direito de escrever
o que bem entender, claro!


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