Casa da Tuka
 

5 de out. de 2006

Qual o caminho certo a seguir?

(Republicação - 26 de agosto de 2005)

Nessa vida como podemos ter certeza de que caminho seguir? Que garantias temos de que escolhendo A a B seremos felizes? Como saber se o que parece o certo é realmente o certo?

Todos já foram testemunhas ou protagonistas de muitas besteiras cometidas em tentativas desesperadas de acertar. Voltar para um casamento infeliz por ser cômodo. Ficar com alguém que não ama por já conhecer suas qualidades e defeitos. Persistir em querer ficar com quem dá claros sinais de que não corresponde a seus sentimentos. Tudo por achar que é destino? Por ser cômodo? Por preguiça de arriscar?

Dia desses ouvi a história de um amigo que estava realmente apaixonado por uma moça que conheceu na faculdade. Me contou o quão maravilhosa era a menina, o como ela estava cada vez mais se tornando importante em sua vida, a forma simples em que ela solucionava todo e qualquer problema, como ela era centrada, comedida em suas decisões. Passou seis meses e ele decidiu que iria terminar com ela. Por quê? Foi o que perguntei sem entender nada. Porque resolvera voltar para a ex. Por quê? Perguntei novamente. Porque já conhecia bem a ex e sabia em que território estava pisando. E também porque tinha medo de se decepcionar mais adiante com a nova. Mas você não ama a ex! Falei quase batendo nele. E ele disse que o desconhecido assusta, portanto não arriscaria.

Embora tenha ficado extremamente chateada com a decisão torta que meu amigo tomou, não posso condená-lo, afinal cada um sabe onde aperta seu calo. No entanto admito que o chamei de burro, mas que reconheci a situação em que se encontra. Também já tive um medo gigantesco de me livrar de um namoro morno para me entregar de corpo e alma a alguém que me tirou dos eixos. Resultado: nunca vou saber se teria dado certo, pois o namoro morno não deu mesmo - essa foi a conseqüência da minha escolha.

Escolhas... Costumo dizer que toda e qualquer escolha tem uma conseqüência na vida, desde as mais bobas às mais complexas. O simples fato de escolhermos atravessar em uma calçada e não em outra pode significar pisar em um buraco e torcer o pé... A escolha para ir a um determinado lugar pode significar voltar pra casa sem o carro, mas pode ser que você volte com o carro e com o homem dos seus sonhos. Escolher ir comer no Habib's justo hoje pode ter como conseqüência conhecer sua melhor amiga na fila do caixa.

O acaso unido ao livre arbítrio conspiram por nós o tempo todo. Não somos objetos de destino e sim de tudo o que nós mesmos fazemos de nossas vidas. Escolher o certo ao duvidoso não é garantia de felicidade nem aqui e nem na China, pois não há garantia do que seja realmente certo. Mas a escolha é e sempre será só sua.

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Postado por Tuka *
Comments:
As sempre existentes escolhas da vida. Desde o sabão em pó na prateleira do supermercado a alguém que irá dividir a vida conosco. O bom é seguir sempre em frente e ter certeza de que fizemos as escolhas certas e tirar pensamentos da cabeça no estilo "e se?", como diria Sandra de Sá, a gente só pode se arrepender do que não fez. Bjs!
 
Bem, eu acho que o importante é a pessoa estar feliz com suas escolhas. ;)

bjs
 
Tuka

Acho que a frase abaixo diz muito sobre esse assunto :

"Cada escolha uma renúncia"

Na verdade qualquer que seja a escolha pelo desconhecido ou pelo conhecido....temos sempre que renunciar a algo....

bjus
 
Gostei muito do texto. E concordo com tudo o que você disse ali.
Vai ver é por isso que, para mim, é tão difícil fazer escolhas... essa consciência de que escolha alguma é isenta de conseqüências.

Boa sexta-feira! Bom fim de semana!
Beijo, Flávia C.

www.fotolog.com/mulherbarbada
 
Eu não tenho medo de arriscar. Principalmente com relação a relacionamentos, qdo envolve sentimentos. Vou sem medo de me arrebentar. Só pra ver "como é que é"...
Pior que os hematomas só a sensação de não se saber como é que teria sido...
Bjos!
 
Esse post foi pra mim e para o que eu ta te falando ontem!!!!

Beijos
 
e não é? e que não haja espaço pra arrependimento...
 
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