Ontem perdi a droga do meu celular. Coloquei o aparelho no bolso da frente da calça jeans e, poucos metros depois que saí de casa, dei pela falta do dito cujo. Voltei todo o caminho e perguntei a todos que via se haviam encontrado o tal aparelho. A resposta era sempre a mesma, claro: “não”. Fui a um orelhão e liguei: o espertinho que achou não perdeu tempo e já o havia desligado. Fiz todos os procedimentos na operadora para bloquear aparelho e chip e mesmo que a pessoa tente usá-lo com outro cartão de memória não irá funcionar. E o bom é que pelo menos o número consegui manter, óbvio que os contatos já eram.
O que mais me deixou puta nessa história toda é que em encontrei celulares em duas ocasiões diferentes: uma vez no banheiro de uma balada e depois em um caixa automático. Nas duas vezes os telefones eram infinitamente mais modernos e mais caros do que o que eu tinha na época e sem pestanejar liguei para os números da agenda e devolvi. Isso sem contar carteiras e blusas que já vi cair enquanto andava e sempre corri atrás dos respectivos donos para devolver. Mas, como disse um rapaz da operadora: “honestidade é questão de berço – quem tem, tem”.
No meu caso, é fato de que quem encontrou estava logo atrás de mim. A pessoa muito provavelmente viu que caiu, pegou o aparelho e seguiu caminho. Isso pra mim é o cúmulo da desonestidade – e não me venham com “achado não é roubado”. Pois se tivesse um mínimo de decência nessa pessoa ela não teria desligado o aparelho em seguida pois sabia que o dono procuraria por ele. Mas ok. Tudo o que vem fácil vai fácil. E praga de Tuka pega.
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Finalmente, depois de uma longa espera, estréia hoje “Uma Mulher Contra Hitler” (Sophie Scholl - Die Letzten Tage). Já falei de Sophie Scholl na Casa neste post
aqui e desde que soube que fariam um filme a respeito dessa história fiquei ansiosa. Fala sobre um grupo de jovens universitários que em 1943 apela para a resistência pacífica como forma de conter o nazismo - assim, nasce o Rosa Branca. A única mulher que participa do grupo é Sophie Scholl (Julia Jentsch) e enquanto distribuíam panfletos Sophie e seu irmão, Hans (Fabian Hinrichs), são presos e condenados a morte.
Mais do que isso só irei saber depois de assistir. Mas já li em tudo quanto é site especializado em cinema que se trata de um puta filme. Veremos. Só o fato de ter Julia Jentsh – que fez Edukators – como a protagonista já conta muitos pontos.
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Do Carnaval de São Paulo só espero por tudo quanto é mais sagrado que a Vai-Vai não ganhe. E esse meu interesse em nada tem a ver com nenhum critério carnavalesco e nem ao fato de eu torcer por alguma rival. Na verdade quero que todas vão pra PQP. Mas minha desafeição principalmente pela Vai-Vai (...pro diabo que te carregue) é devido à proximidade do meu prédio com a quadra desta escola. Imaginem portanto, que se ela ganhar, vai ser difícil ficar incólume a todo fuá que vai haver.
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Feriado prolongado – check
Casa limpinha e cheirando a essência de rechaud da
Imaginarium - check
Estoque de comida renovado – check
Filmes bons para assistir – check
Dias de luxúria e amor pela frente – check
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