Esse ano abri mão de assistir televisão aberta. Nem novelas, nem Big Brother, nem nada. Tá, nada também é mentira, assisto ao Bom Dia Brasil sempre, mesmo achando Renato Machado um entojo.
Não tem como negar aqui e falar que nunca assisti a nenhuma dessas porcarias pois já assumi em outros posts (como
esse). Assumi até que realmente gostava de Big Brother e que era assídua diante da tevê nos horários do reality show, isso na edição passada. Só que nesse ano não tive saco. Nem pra novela, embora a tal “Chatíssima” pareça ser bem legal.
E não pensem vocês que faço parte da “elite” que a vida toda assistiu apenas canal a cabo e se orgulha disso. Não! Até mesmo porque só assino há uns dois anos e acho caro pra caramba. Mas convenhamos que poder escolher o que assistir e ter mais opções do que apenas as atrações “globíferas” é deveras muito bom. Aliás, eu acho ótimo.
Mas voltemos ao fato de que eu estou cada vez menos motivada a ver a grade de programação da televisão aberta – pra isso tenho que confessar outros vícios que adquiri: séries.
De segunda a sexta-feira ou sempre que não tenho algo que me impeça, assisto a
“Law and Order – Especial Victim Unit” - pontualmente às 20h. A-DO-RO. A série mostra a cada episódio o passo a passo dos policiais que desvendam crimes sexuais: quem matou quem, quem estuprou quem, quando, onde, porquê e o julgamento. Entretanto estou chateada porque minha personagem favorita vivida por Mariska Hargitay vai sair da série por um período – a atriz está em licença maternidade.
Tem também
American Idol toda quarta. Sim, é um reality show. Não, não tem nada a ver com o Big Brother. É algo como o nosso fracassado Fama só que infinitamente melhor. É o segundo ano em que assisto e me mato de rir com os bizarros candidatos a cantores que acreditam ter talento incontestável. É divertido, não tem como negar. Os juízes são Paula Abdul (sim aquela que cantava “Rush, Rush”), Simon Cowell e Randy Jackson — responsáveis em selecionar os melhores competidores para as fases finais. A graça do programa está em acompanhar as fases classificatórias e se deliciar com as pérolas que aparecem e têm certeza de que são estrelas da música ainda não descobertas.
E
Lost. Lost é um absurdo. Na segunda temporada a série é uma das mais assistidas em todos os países em que é passa. A Globo começou a transmitir também e parece que tem feito sucesso mesmo apesar do horário em que vai ao ar. Lost conta a história de 48 sobreviventes de uma queda de avião em uma ilha que não se sabe exatamente onde fica mas que não se trata de um lugar qualquer: habitantes estranhos, acontecimentos bizarros.
E por último mas não menos importante:
Desperate Housewives. Um misto de tragédia e comédia é a pitada especial dessa série que mostra de maneira atual o "felizes para sempre", com muito humor negro, ao retratar as vidas secretas das mulheres casadas de um subúrbio, que não são exatamente o que aparentam ser. Aliás, não são quase nada do que aparentam ser. A segunda temporada acaba de começar.