28 de abr. de 2006
Então
Ando tendo que me acostumar a designar cargos, que até então eram coisas tão distantes do meu mundinho “escrevinhento”, que estou pensando que realmente não devo levar jeito pra essa coisa de TV. Na minha cabecinha ingênua, eu achava em um programa de televisão existia algo como: um diretor, um produtor, um figurinista, contra-regras, cameraman, editores e seus respectivos assistentes (pois se existe um lugar onde existem assistentes: assistente disso, assistente daquilo, assistente da assistente, esse lugar é a televisão).
Daí chega o diretor artístico me perguntando se eu vi o diretor de operações, pois o diretor de cena e o diretor de fotografia precisam urgentemente falar com ele. Digo que vi, mas no lugar da pessoa que ele precisava, chego no diretor de arte: Ó, tão procurando você. Ele: Quem tá me procurando? Eu: O diretor. Ele: Que diretor? Eu: Ahn... Um deles.
E lá foi o homem tentando achar qual dos quinhentos e noventa diretores o estava procurando.
Outra coisa também que torna impossível que alguém de memória de peixe como eu trabalhe em um lugar assim é que jamais, nem em cem anos, vou saber o nome de tanta gente de cabeça. Vem aquele moço de óculos e cabelos mais curtinhos e me olha: Oi, sou o Felipe assistente de flanflanflan. (dois mili segundos é o tempo máximo que sei assistente de quê ele é). Oi Felipe, eu sou a Tuka, a redatora. Prazer.
Dois minutos mais tarde, volta o Felipe assistente de flanflanflan e me apresenta o Cléber, diretor de flucfluc. Meu pobre cérebro, no exato momento em que as pessoas me dizem seus nomes e em seguida o bombardeiam com os apostos, entra em pane. Eu entendi, eu entendi direitinho. Esse fulano é o assistente do felipe que é diretor do cleber. Como ele se chama mesmo? Affe. Assim que ele passar novamente por minha mesa e eu precisar de uma informação que talvez ele possa me arrumar, vou chamá-lo de: Eeeeeeeeeeeeeeeeei, pode me dar uma mão aqui?”.
O bom disso tudo? Por aqui todo mundo tem memória de peixe como eu. Já fui apresentada até como Geruza, que pelo que soube, é a responsável pela cozinha. Huahuahuahua!
***
Sei que vocês notaram meu sumiço desta Casa, mas a culpa é do diretor de assistência produtiva de arte e criação que não sai do meu pé. Ta... É mentira, ele pensa que sou a Geruza... Rs...
Mesmo assim, e falando sério agora, ando escrevendo muito para um site de um programa de TV que vai ao ar neste sábado e a vida anda uma bagunça.
Daqui a pouco tudo ao normal, paciência comigo tá?
Marcadores: Vida besta
Postado por Tuka
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