27 de out. de 2006
Capítulo 15 – Gran Finale
(Se quiser entender você precisará começar pelo capítulo 1)
E que seja eterno
enquanto durar
Daí, como naqueles enredos bobos e previsíveis em que vemos uma série de mal entendidos que acontecem para separar os mocinhos, ele começou suas explicações. Não, ele jamais tivera outra intenção desde o dia em que nos falamos ao telefone a não ser ficar comigo. Não, ele não estava protelando o término do namoro. Não, ele não mentira quando falou sobre o amor à primeira vista. E que naquele dia em que eu havia ligado ele não pôde falar, pois a então namorada estava ali ao lado dele - durante dias esperou que eu ligasse e quando isso aconteceu, ela estava ali.
Por último me informou que era também um homem livre e perguntou se eu toparia ficar ao lado dele pelo resto de nossos dias. Eu ri, e embora tivesse mesmo achado engraçado, foi a coisa mais linda que alguém me dissera. Respondi que não tínhamos nada a perder e poderíamos tentar.
Apêndice: Cinco dias depois demos nosso primeiro beijo. Seis dias depois do primeiro beijo, fizemos amor pela primeira vez. Dois meses depois do nosso primeiro amor, passamos um mês inteiro viajando juntos de férias. Quatro meses depois da viagem, fomos morar juntos. Seis meses depois de juntar as escovas de dentes, dissemos sim na frente de um juiz caduco que usava peruca e casamos oficialmente (esta parte com o juiz maluco rende um post bem engraçado).
Nesses tantos meses que passaram, lá se vão vários anos de vida compartilhada. E juntos superamos dificuldades, aprendemos com erros e acertos e temos certeza cada dia mais de que quando se ama de verdade quase nada é sacrifício. Que nem todo dia seremos tão encantadores, mas o encanto não acaba. Que nem sempre estaremos tão felizes, mas a felicidade é sempre o maior objetivo. E que Pessoa tinha mesmo razão quando disse que tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
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Fim
Novos capítulos sendo vividos a cada segundo...
Marcadores: A história
Postado por Tuka
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